segunda-feira, 30 de junho de 2014

3 cap. do "especial John Green"

Resenha do livro " Quem é voce Alasca ? "
"Talvez, eu tenha lido coisas melhores na minha vida mas creio que nunca lerei algo mais profundo e sincero do que esse livro" - Autor: EU

Miles Halter é um garoto sozinho e que leva uma vida medíocre, mora na Flórida e tem como paixão colecionar últimas palavras de pessoas famosas ou até mesmo anônimas. Cansado de tudo isso, Miles decidi entrar em uma escola preparatória no Alabama, para mudar um pouco sua personalidade e sua vida.

Ao chegar na faculdade, o garoto conhece Chip Martin (Coronel), Takumi e a garota mais incrível do mundo, Alasca Young. Após quase ser morto por um trote escolar, a vida de Miles muda totalmente e finalmente ele descobre como é beijar na boca, beber, fumar e se consagrar um fora da lei universitário. 

Após diversos acontecimentos, Gordo (o apelido que Miles ganhou de Coronel), se vê em uma faculdade maravilhosa que apesar de possuir pessoas medíocres, ricas e mimadas, se torna um dos melhores lugares de sua vida mas como nada é de graça, ele começa a se apaixonar pela garota inalcançável e misteriosa e se vê em uma situação de total tristeza e confusão.

Opinião:

Sempre costumo dizer, que a cada página aberta, novos mundos e pessoas são apresentados ao leitor e a cada nova descoberta nesse incrível mundo, tudo se clareia e se é ganho um incrível antídoto para a sabedoria e aprendizado. Quem é Você, Alasca? É um exemplo vivo disso.

Quem é Você, Alasca? Tem um ritmo de leitura fácil e fluído e seu leitor não percebe o passar das páginas até o momento em que se é visto que o livro já terminou. A explicação para esse ritmo tão acelerado é a inteligencia da escrita do autor e personagens carismáticos, misteriosos e excêntricos. Miles, Coronel, Takumi e Alasca são típicos adolescentes entrado na fase adulta, e com eles o leitor aprende o que se passa na cabeça de alguns jovens e lições importantíssimas para toda a vida.

Além disso, senti que nesse livro, John deixou registrado uma espécie de auto-biografia e transmitiu seus sentimentos e até mesmo coisas que já aconteceram na sua vida ao livro. Apesar de Miles ser na minha percepção o protagonista da estória, não há dúvidas que quem rouba a cena é Alasca e toda a estória ficar a mercê de seu bom humor e suas loucuras pra lá de sem sentido e inspiradoras. Alasca tem um espírito jovem, irresponsável e inovador e contamina todos a sua volta com o seu jeito de ser, principalmente o leitor.

A perfeição do livro já é algo indiscutível mas como tudo tem um defeito, o que me incomodou neste livro foi a constante ação de fumar, que os personagens exerciam durante a estória. De 5 em 5 páginas ou até menos, um novo cigarro é sacado do masso e isso se torna cansativo para o leitor que apesar de ir se acostumando, nunca deixa de ser perceptivo. As piadas críticas, inteligentes, negras e sarcásticas de Green caíram como uma luva para a estória e o modo como o autor as trabalha através dos personagens é algo que merece reconhecimento.

O uso de metáforas também é presente no livro e principalmente nos trechos que são trabalhados o amor incondicional, e o carinho humano. Tudo isso é muito válido e incrível mas John também me chamou a atenção por sua intensa pesquisa para compor todo o livro, ela é bastante visível em trechos que se referem a cultura da Flórida e de países mais afastados como a Índia.

A edição está muito boa, a capa apesar de belíssima deixa a desejar no quesito praticidade, ao colocar a mão sobre ela as digitais do leitor são deixadas na mesma, assim como suor e isso é um pouco incomodo e anti-higiênico.

Houve um determinado momento do livro que um segredo assombroso, triste e ao mesmo tempo incrível foi revelado e o leitor é pego de surpresa e fica tentando imaginar qual será a próxima jogada de Green, que consegue conduzir a obra magistralmente. Quem é Você, Alasca? Com certeza ficará para sempre em meu coração e se consolida o primeiro livro de 2014 e um dos melhores da vida, até agora. Se recomendo? VÁ LER!

Quotes:

"Às vezes perdemos a batalha. Mas a farra sempre ganha a guerra."

"Estou cansado . Eu..." eu disse, então ela me interrompeu.
"Pobrezinho do Gordo. Quer que eu me deite na cama para dormir abraçadinha com você?"
" Não é má ideia..."
"NÃO! LEVANTA! AGORA!"

"Então voltei para o meu quarto e desabei no beliche de baixo, pensando que, se as pessoas fossem chuva, eu seria garoa e ela, um furacão."

"Eu sei que ele me perdoa, assim como eu a perdoo. As últimas palavras de Thomas Edison foram: "O outro lado é muito bonito." Eu não sei onde fica o outro lado, mas acredito que seja em algum lugar e espero que seja bonito."



domingo, 29 de junho de 2014

2 cap. do "especial John Green"

Resenha do livro "a culpa é das estrelas"
Acho que fui a última pessoa na face da Terra a ler A Culpa é das Estrelas, do fofo e nerd John Green. Todo mundo falava e falava e dizia e contava spoilers sobre a trama desse livro e, às vésperas do filme sair pros cinemas, decidi que era hora de dar uma chance pra esse falatório todo. Vou admitir, primeiramente, que eu não achei tudo isso. O livro é ótimo, tem momentos ótimos, diálogos mais do que sensacionais, uma temática emocionante e valores sobre a vida. Mas definitivamente não é o melhor livro que poderia ser, na minha opinião. Acho que, da metade para o final, senti uma correria sem necessidade e alguns momentos forçados de tristeza – MAS – não tira a beleza da história de amor, que é comovente e sincera. As pessoas diziam “prepare os lenços, porque você vai chorar horrores” e preciso admitir que eu realmente chorei e acordei com sinusite depois. Mas de momentos que são puramente emocionantes pra mim: discursos sobre amizade ou, particularmente, quando personagens começam a chorar. Fora isso, achei realmente que fosse sofrer mais e – talvez – meu sofrimento tenha sido diminuído por esperar taaaaaaaaanto.
A Culpa é das Estrelas não fala nada de estrelas, só pra você saber. Mas é interessante como isso é colocado em gotas homeopáticas no livro e se transforma em uma frase tão importante, no fim das contas. Acontece que Hazel Grace tem câncer, que faz parte do corpo dela, assim como água, pele e todo o resto. O câncer é ela, uma parte que quer viver e ela não o culpa por isso. Ao contrário, ela tenta conviver e encarar tudo da melhor forma possível. Visita um grupo de apoio, de onde surgem personagens super interessantes. O amigo cego, Isaac, que é sensacional. Toda vez que ele aparece no livro é motivo de comemoração – porque ele engrandece os diálogos, é divertido e tem um drama muito peculiar. E aparece Augustus Waters, o Gus, que também tem histórico de câncer mas não tem nada nele visivelmente pra provar isso – é lindo, aparentemente saudável, forte e engraçado. Vamos pro plot: Gus e Hazel se apaixonam, de forma simples, honesta e sem correrias (apesar do pouco tempo que eles têm nas mãos!), e dividem a história de um livro, Uma Aflição Imperial – que se torna um personagem importante. Tudo meio que se desdobra em torno da leitura desse livro, de descobrir o final dele, seus mistérios, seu autor misterioso e suas próprias vidas.
A vontade de Hazel para saber como ficam os personagens do livro assim que ele termina é meio surreal, apesar de existirem muitos leitores como ela. Parece que colocou como objetivo da pouca vida que ela acha que tem e esforços não são medidos para conseguir suas respostas. Eu não posso contar muito – até falar sobre o romance de Gus e Hazel seria contar spoilers. Mas não é um livro exatamente sobre o câncer. É um livro sobre descobertas e preconceitos, sobre formas de encarar a vida e amizades, sobre realizar desejos e correr atrás do que você quer, sobre viver e, ocasionalmente, sobre ter câncer. Porque, afinal, o câncer são eles mesmos. E, como todos os nossos problemas, defeitos e qualidades, temos que aprender a viver lado a lado com o que pode nos destruir. Okay?
O livro foi escrito por John Green, mas ele mesmo diz que não é baseado em fatos reais. Ele se inspirou em uma amiga, Esther Earl, que tinha câncer e faleceu alguns anos atrás. Mas nas primeiras páginas de A Culpa é das Estrelas, ele deixa bem claro que é um livro de ficção e o fato das pessoas ficarem buscando realidade nele só torna tudo mais chato e irrelevante. Para entender melhor, foi lançado A Estrela que Nunca vai se Apagar, que já está em todas as livrarias, e é tipo um diário de Esther. Vale a pena dar uma pesquisada! 

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Capítulo 1 - Fanfic Além de segredos!

Sempre morei em Viena, mesmo quando morava com meus pais que estão mortos neste momento! Eu sentia muita falta deles! Mais me acostumei a viver assim. Minha  tia sempre cuidou de mim como uma filha, mas sempre deixou bem claro que eu era sua sobrinha. A tia Julie sempre me sustentou apenas com seu pequeno salário de professora! Mas agora ela recebeu uma proposta  de emprego melhor, porém se ela aceitar teremos que morar em Milão. O único motivo para eu gostar de Viena, eram as lembranças! Lembrava de cada passeio com meus pais,              eu sei que já faz tempo demais e eu já devia ter superado isso, mas eu não estava pronta pra começar uma "vida nova", não estava pronta para me livrar das minhas velhas lembranças de quando eu tinha 5 anos! Me livrar da única imagem que tenho dos meus pais seria como  apaga-los da minha memória para sempre!  E eu não estava pronta pra ir!

domingo, 15 de junho de 2014

Sinopse - Fanfic - Além de segredos!

A vida eh além do que imaginamos! Ha muitos segredos escondidos entre uma vida e outra! A minha não tinha nada a esconder, era tudo muito claro e sobre a mesa! Quando eu tinha 5 anos meus pais morreram em um acidente nuclear!  Fui criada pela minha tia Julia, ela eh irmã da minha mãe, nunca teve filhos então dedicou sua vida a mim! Passaram se 11 anos e morávamos em Viena até agora!

sábado, 14 de junho de 2014

Minhas Dificuldades!

Estou com um pouco de dificuldades pra postar aqui no blog com frequência. Estudo a tarde e de manhã tenho algumas atividades, por isso peço a compreensão de vcs para que esperem esse momento passar! Em breve teremos várias novas séries e postarei com bem mais frequência aqui no blog! Bjos

domingo, 8 de junho de 2014

Novidades no blog!

Bom hoje vim falar um pouco mais à respeito das novidades! O blog ta crescendo e isso pede coisas novas! Pra isso conto com a ajuda de vocês!
Como?!
• Comente o que você achou!
sua opinião é importante para mim!
• Compartilhe as publicações!
a audiência é importante pro blog funcionar!
• Siga o blog!
seguidores são a prova de que o blog funciona
• Faça pedidos!
peça resenhas, deixe sugestões, você pode ajudar! Espero que realmente vocês me ajudem! Bjos

Capitulo 1 do "Especial Jonh Green"

Resenha do livro "O teorema Katherine" 
Após seu mais recente e traumático pé na bunda - o décimo nono de sua ainda jovem vida, todos perpetrados por namoradas de nome Katherine - Colin Singleton resolve cair na estrada. Dirigindo o Rabecão de Satã, com seu caderninho de anotações no bolso e o melhor amigo no carona, o ex-criança prodígio, viciado em anagramas e PhD em levar o fora, descobre sua verdadeira missão: elaborar e comprovar o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, que tornará possível antever, através da linguagem universal da matemática, o desfecho de qualquer relacionamento antes mesmo que as duas pessoas se conheçam. Uma descoberta que vai entrar para a história, vai vingar séculos de injusta vantagem entre Terminantes e Terminados e, enfim, elevará Colin Singleton diretamente ao distinto posto de gênio da humanidade. Também, é claro, vai ajudá-lo a reconquistar sua garota. Ou, pelo menos, é isso o que ele espera.
Infelizmente ainda não tive a oportunidade de ler o livro A Culpa é das Estrelas do autor e não posso comparar um livro com o outro. Mas pelo que percebi, o estilo escolhido por John Green em O Teorema Katherine foi totalmente na contramão do ACEDE.


Em O Teorema Katherine conhecemos Colin Singleton, um garoto que ama anagramas, um verdadeiro prodígio que tem uma dificuldade imensa em socializar. Tanto que conseguiu fazer apenas uma amizade no colégio: Hassan.  Um belo dia, Collin leva o pé na bunda de sua décima nona namorada.
“Então ficou deitado ali imaginando se o seu pesar pararia, e repetiu mentalmente a já decorada mensagem, e quis cair no choro, mas em vez disso sentiu apenas uma dor no plexo solar. Chorar é algo a mais: é você mais as lágrimas. Mas o sentimento que Colin carregava era um macabro choro ao contrário. Era você menos alguma coisa. Ele ficou pensando naquela expressão — para sempre — e sentiu uma queimação logo abaixo da caixa torácica. Doía como a pior surra que já tomara. E ele já havia tomado muitas.”
O pior é que todas as suas namoradas tinham exatamente o mesmo nome: Katherine. Há algo errado ai, não é!? Collin bola um teorema que determinará quanto tempo um relacionamento durará, e qual dos dois terminará, determinando quem será o Terminante e o Terminado! Afinal, todo relacionamento é previsível, não é!? Bem, talvez não seja tão fácil assim resolver o problema. Ele e seu amigo Hassan partem em uma jornada sem rumo, pegando a estrada! No fim das contas, os rapazes acabam parando em Gutshot, no Tennessee. Lá eles conhecem Lindsey, que será muito importante na trama.

O livro tem um humor que me agradou bastante, com personagens inteligentes e bem construídos. A narrativa (que é em terceira pessoa) do tio Green também não deixa nada a desejar: envolve, cativa e nos faz querer devorar o livro com sua fluidez. O Teorema Katherine me proporcionou agradáveis horas de distração.

 Agora, uma coisa que me incomodou um pouco no livro foi justamente o Collin. Sim, confesso! Achei ele um tanto enjoado e depressivo. A verdade é que, de modo geral, ele é um personagem bem irritante. Não consegui me simpatizar muito com sua personalidade. Por outro lado eu adorei seu amigo Hassan! Ele é um dos melhores personagens da história! Sério! Ele garante a diversão no livro, ele é muito hilário! Ele serviu como um ótimo balanceador para a melancolia de Collin. Mas mesmo não simpatizando tanto com o personagem, fiquei realmente admirada com a profundidade de seus pensamentos.
 Apesar disso, como disse, o livro é muito gostoso de ler! Eu adorei o humor presente na história, assim como o enfoque diferente que John Green deu para o tão temido assunto: término de namoro. Fora isso, eu adorei o modo como Green brinca com as ideias e pensamentos dos personagens, e com suas emoções. Tirei diversos quotes maravilhosos do livro, e também algumas lições importantes e sutis: superação, nunca desistir... e acima de tudo saber que não é algo grandioso que vai tornar você inesquecível ou importante, e sim o que você faz a cada dia, em cada momento da sua vida. John Green mais uma vez usando sua história para nos passar sua mensagem.
“É possível amar muito alguém. Mas o tamanho do seu amor por uma pessoa nunca vai ser páreo para o tamanho da saudade que você vai sentir.”
“Alguma vez você já se perguntou se as pessoas gostariam mais ou menos de você se pudessem vê-la por dentro? Sempre me pergunto isso. Se pudessem me ver do jeito que eu me vejo, se pudessem viver nos meus pensamentos, será que alguém, qualquer pessoa, me amaria?”
“Eu serei esquecido, mas as histórias ficarão. Então, nós todos somos importantes — talvez menos do que muito, mas sempre mais do que nada.”
 

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Especial Jonh Green!

Bom nesse clima de "A culpa é das Estrelas" eu vim anunciar o Especial Jonh Green aqui no blog! Como vai funcionar?!
• postar resenhas dos livros do Jonh Green,
• Curiosidades sobre o autor,
• Curiosidades sobre os livros e
• Onde compra-los por um preço menor!
É isso espero que gostem! E aguardem o próximo post! Bjos
P.s O Especial Jonh Green começa no Domingo!

Resenha do livro "O pequeno príncipe"

Considerado por muito tempo o livro de cabeceira de todas as concorrentes ao título de Miss Mundo, Miss Universo, Miss Brasil, Miss Água e Sal, Miss Botijão de Gás e tudo quanto é competição de Miss, "O Pequeno Príncipe" só não era mais citado do que a famosa resposta para a pergunta: "Na sua opinião, o que tornaria o mundo um lugar melhor?" (se você não sabe eu deixei uma colinha no final do post). A obra, porém, é muito mais do que uma resposta de praxe para os concursos de beleza. É uma obra que possui algumas das melhores reflexões sobre a vida e que só podem ser completamente entendidas, se você entender a mensagem final e passar a aplicá-la em sua forma de agir. O livro sofre um pouco de preconceito, pois é considerado por muitos como uma obra infantil, que apenas crianças podem lê-lo, mas estão enganados, já que essa talvez tenha sido a ideia do autor ao escrever a obra: Você não precisa ser uma criança para ler o livro, apenas precisa deixar de agir como um adulto o tempo todo, e tentar enxergar o mundo com menos preocupação e mais pureza. O autor transmite essa mensagem em várias passagens durante a estória como, por exemplo, o piloto que quando criança queria seguir a carreira de desenhista, mas desiste quando todas as pessoas acreditam que seu desenho de uma jiboia digerindo um elefante se trata, na opinião deles, de um chapéu. E mais tarde, quando ele encontra o principezinho no deserto ele descobre que o garoto é capaz de perceber que aquilo que todos tratavam como a ilustração de um chapéu é, na verdade, uma jiboia digerindo um elefante. Somente uma criança não se deixa limitar por traços e formas. Uma criança é capaz de enxergar além disso. É capaz de criar um mundo com apenas uma folha de papel ou um lençol. O principezinho não é nada mais que a personificação da infância do próprio piloto, que se perdeu quando ele teve que se adequar ao mundo dos adultos, e que agora volta para mostrar a ele que manter um pouco de inocência e pureza não é uma coisa ruim. O garotinho também pode ser tratado como uma representação da nossa própria infância: ele faz amizades facilmente com vários personagens durante sua viagem, assim como nós quando éramos crianças. Quando somos crianças e encontramos alguém da mesma idade, por mais que não a conheçamos, dez segundos mais tarde já estamos brincando com ela como se fossemos amigos de longa data. E quando crescemos, temos certa relutância em interagir com as pessoas, ou por buscarmos diferenças que não existem, ou por que não achamos adequado seu jeito de comer, de se vestir, de falar, etc. . Uma verdadeira crítica ao modo de como começamos a agir quando adentramos na idade adulta. Por vezes, o principezinho incomoda as pessoas com suas perguntas simples, porém donas de grande inteligência. Sua vontade de querer saber o porquê alguém faz determinada coisa, mostra a curiosidade de toda criança em buscar o conhecimento de uma forma que seja fácil de entender, e a dificuldade que os personagens encontram em responder perguntas tão simples, mostra o quanto, às vezes, fazemos coisas apenas por que outras pessoas fazem, falamos coisas somente por que alguém disse, sem saber o real motivo daquilo, tudo cai na rotina e não nos preocupamos em saber por que tal coisa é feita assim. Os adultos são criaturas difíceis, como diria o garotinho. O livro também é dono de citações memoráveis. Quem nunca ouviu ou disse alguma vez frases como: "Você é responsável por aquilo que cativas." ou "O essencial é invisível aos olhos."? Citações belíssimas, que guardam uma sabedoria imensa. A mensagem que "O Pequeno Príncipe" quer transmitir é que nunca devemos abandonar ou deixar morrer a criança que existe em nós, pois ser um adulto, que só pensa como adulto, age como adulto durante todo tempo é uma coisa chata e que nós limita dentro do nosso próprio mundo. Algumas vezes devemos deixar aquela criança sair e comandar, um pouco, nossas atitudes, nosso modo de ver as coisas, nosso modo de pensar, do modo que só uma criança consegue. E para que possamos ser capazes de ver essa mensagem que está presente em todas as entrelinhas, temos que deixar que o pequeno príncipe, que existe dentro de cada um de nós, saia e nos acompanhe durante a leitura. P.S: A resposta é "A paz mundial."

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Resenha do livro "Projeto Rosie"

Para se ter a vida de Don Tillman, não é preciso muito esforço. Às terças-feiras come-se lagosta com salada de wasabi (seguindo um roteiro com refeições padronizadas que evitam o desperdício de ingredientes e de tempo no preparo); todos os compromissos são executados de acordo com o cronograma – alguns minutos reservados para a prática do aikido e do caratê antes de dormir; uma hora para limpar o banheiro; três dias da semana reservados para suas idas à feira – e se, apesar dessa programação, algum desagradável contratempo surgir em sua rotina, não há nada que não possa ser solucionado com meia hora de pesquisa científica. Exceto as mulheres. Até o momento, a única coisa não esclarecida pelos estudos no campo de atuação de Don, a genética, é o motivo para sua incapacidade de arrumar uma esposa. Uma namorada ao menos? Ou até mesmo uma amiga para somar ao seleto grupo de amigos de Don, formado por Gene, também professor na universidade, e a mulher dele, Claudia, psicóloga e esposa muito compreensiva. Para solucionar esse problema do modo mais eficaz, Don desenvolve o Projeto Esposa, um questionário meticuloso que irá ajudá-lo a filtrar candidatas inadequadas a seu estilo de vida: fumantes JAMAIS, e mulheres que se atrasam por mais de cinco minutos ou que usam muita maquiagem estão fora dos critérios pouco flexíveis que o levarão à mulher ideal. O único problema é que um questionário desse tipo exige tempo e dedicação, duas coisas que começaram a diminuir exponencialmente no cotidiano de Don desde que ele conheceu Rosie: fumante, vegetariana e incapaz de chegar na hora marcada. Ou esse era o único problema até Rosie entrar na vida de Don e – despretensiosamente, uma vez que ela nunca se candidatou ao Projeto Esposa – mostrá-lo que a mulher ideal não existe, mas o amor, sim. Don Tillman, não é o típico homem que se vê por aí, não mesmo! Imagine só: 39 anos, bonito, musculoso e muito inteligente. O australiano é professor de genética, tem ótima memória, é organizado, pontual, etc. Digamos que é o cara perfeito! Mas ele nunca teve muito jeito com as mulheres. Em seu estilo de vida, "friamente calculado", um relacionamento parece impossível, pois parece que algo nele as repele. E Don não teve experiências muito promissoras com o sexo oposto, além de, aparentemente, estar "programado" para não se sentir apaixonado ou ter grandes emoções. Sendo assim, ele decidiu que se envolver com uma mulher depende muito mais de planejamento e compatibilidade, para que o relacionamento não esteja fadado ao fracasso. Com seu traquejo social praticamente nulo, Don tem sérios problemas sociais, e praticamente não tem amigos, se não fosse por Gene e Claudia (casados), sua irmã já falecida e Daphne, uma senhora que foi sua vizinha. Digamos que, em sua vida fechada, ele parece até confortável, mas está cansado. Ele quer uma companheira que seja compatível com seu estilo de vida. Mas isso parece impossível. Até o dia em que ele decide criar o Projeto Esposa. O projeto consiste em uma rigorosa avaliação do perfil feminino, onde ele cria um extenso questionário com questões eliminatórias. Esquisito? Para ele não! Assim ele poderia eliminar futuras pretendentes que não se ajustassem ao seu modo de encarar a vida, e poderia achar sua futura esposa, a mulher ideal e totalmente compatível com seus propósitos. Mas esta tarefa não será nada fácil! Mais difícil ainda quando Rosie Jarman entra em sua vida. A partir daí, toda sua vida organizada, meticulosa, cheia de regras e horários parece desmoronar. Seus propósitos parecem perder força e suas convicções parecem ruir aos poucos, lentamente. Sem perceber, aos poucos, Don se envolve com Rosie de uma forma que ele nem ao menos percebe, e Rosie muda a vida de Don, apenas sendo ela mesma! O Projeto Rosie foi para mim uma boa surpresa. Apesar de ter uma história previsível, é de uma leitura deliciosa e envolvente. Don não é um dos meus personagens favoritos entre os livros que já li do gênero, e de inicio o achei até irritante. Ele é muito sistemático e organizado; sua vida segue uma rotina já predeterminada, com horários marcados de forma rigorosa; não vive emoções e sensações novas; não gosta de mudanças, surpresas ou alterações em seus planos. Confesso que em vários momentos do livro eu tive vontade de dar uns tapas nele e dizer: "Acorda! Acorda! Muda criatura, muda esta sua atitude irritante!". Haha, mas não, não pude fazer isso. Mas fiquei impressionada com a inteligência de Don, ele realmente é um prodígio. Sua excelente memória grava até os detalhes mais ínfimos; aprende rápido e analisa cada situação de forma que todas as possibilidades se apresentam em sua mente de forma clara e objetiva. Sua mente parece programada de forma a adquirir e armazenar conhecimento de forma admirável. Don é um verdadeiro computador! E gostei do modo como o personagem evolui e aprende diversas lições ao decorrer da trama. Depois que ele conhece Rosie ele começa a ver diversas coisas de uma perspectiva diferente, de forma fácil e sem ao menos perceber. E no fim acabei por dar o braço a torcer e me afeiçoei bastante ao Don. Adorei! E claro, Rosie se tornou minha personagem favorita no livro. Ela tem defeitos, é chata e irritante em muitos momentos. Mas tem muitas qualidades também, como qualquer ser humano. Gostei da transformação que ela causa em Don, e até nela mesma. Rosie mostra como é bom se divertir, não ter tudo planejado sempre, e se arriscar. Como é bom realmente viver. Sabe aquela frase que diz: "Não apenas sobreviva, viva!", se aplica muito bem ao contexto do livro. O ato de viver, de se surpreender e arriscar. De ser feliz com pequenas coisas, como olhar para as luzes da cidade de noite, ou ouvir uma velha música que te lembre da adolescência. Enfim, adorei esta sacada do autor que conseguiu transformar as atitudes, perspectivas e modo de encarar a vida dos personagens de forma sutil, introduzindo casa ideia lentamente em sua narrativa. De forma que ao final, estas sutilezas se tornaram uma grande lição para ambos. O Projeto Rosie pode não ser o livro mais original do ano, mas proporciona uma leitura agradável, com uma história que se desenrola de uma maneira que parece um filme. Em diversos momentos me peguei rindo alto com as trapalhadas de Don. Muito divertido, bem narrado, com personagens interessantíssimos e uma trama gostosa cheia de licões. Gostei.

terça-feira, 3 de junho de 2014

Os sites que eu tenho visitado!

Oi! hoje vim fazer este post alguns sites que eu estou visitando no momento! Espero que vcs curtam e deem uma olha nesses sites/Blogs: • www.tacielealcolea.com o blog dela tem muitas dicas de moda, faça você mesma, makes, viagens etc... Particularmente eu sou muito fã da Taci! • www.cafecomglitter.com eu vou de vez em quando neste blog mas achei bem legal e adorei o nome! • www.makeupatelier.com um blog legal, vantajoso e bem bolado! Adoro este blog e sou uma grande fã do trabalho da Cinthia Ferreira! • www.nomundodoslivros.com esse aqui vocês já conhecem! "rsrsrsrsrs" tenho deixado o link deste blog no fim de algumas postagens! Gostei muito do blog! Ate porque tem variedade! Como se pode observar o blog eh voltado pra livros e tem muitas resenhas! Nele também há, sorteios, promoções e etc... Um blog de fato cativante! • Por Fim o blog www.inspiresuafesta.com o blog tem muitas dicas de decoração, lembrancinhas, bolos, kits e etc... O blog eh muito divertido e ajuda muito quando você precisa de ajuda pra organizar uma festa linda e gastando pouco! Eh isso! Espero que vocês tenham gostado e entrem pra dar uma olhada em cada blog nesta lista! Bjos

domingo, 1 de junho de 2014

Oi tudo bem com vcs?? Bem Hj vou fazer uma playlist ou mesmo um top das músicas que mais estou ouvindo no momento! Espero que vcs curtam e se inspirem com elas!
• Best Song Ever - One Direction
• Made in U.S.A - Demi Lovato
• Odeio - Manu Gavassi
• Confident - Justin Bieber
• You and I - One Direction
• Story of My Life - One Direction
Bem eh isso espero que vcs tenham gostado da minha "mine playlist" lembrando eu também ouço muitas outras músicas! Bjos, ate a próxima!